Durante o exercício o corpo perde água, sais e utiliza as reservas de carboidratos e triglicerídeos, em um exercício de curta duração (aproximadamente 1 hora de treino) apenas a água é suficiente para contrabalancear a perda de hídrica e eletrolítica, mas quando o treino se estende e a perda de hidroeletrolítica se torna muito grande e a estabilidade glicêmica começa a ficar comprometida é necessário um melhor repositor.
Bebidas isotônicas são bebidas as quais a osmolalidade é igual a do sangue, podendo elas, assim, serem absorvidas por osmose pelo corpo. Por serem absorvidas numa velocidade maior que se não tivessem essa concentração, são indicadas para esportistas de treinamento mais intenso, porque
a hidratação facilita o transporte de proteínas hidrossolúveis, previne lesões nos tendões e diminui a conversão de piruvato em lactato.
"O consumo de bebida isotônica contendo de 6% a 8% de carboidrato é o mais indicado, principalmente se este for maltodextrina ou frutose, pois mantém uma absorção lenta de glicose, previnido que o movimento cesse e o atleta apresente hipoglicemia."
Alguns especialistas afirmam que o consumo dos isotônicos não causam mal algum alegam que as taxas de sal não são suficientes para causarem problemas renais, os carboidratos também estão numa taxa muito baixa para causarem problemas. Entretanto, outros dizem que podem trazer sérios problema a diabéticos e hipertensos, pesquisadores da Universidade de Nova York comprovam que tomar isotônicos indiscrimidamente pode provocar
a chamada "erosão dentária", mas esse último malefício do isotônico seria associado a um uso contínuo do produto.
Por via das dúvidas, para fins de exercício não profissional e de intensidade média a baixa a água é uma melhor saída na reposição de eletrólitos, uma outra possibilidade é a água de coco que contém apenas 22 calorias por 100 mL e é um isotônico natural . As bebidas isotônicas são mais aconselháveis a esportistas de exercício intenso e maior que 2 horas e em ambientes que propiciem a sudorese intensa.
Bibliografia:
M. RICE, G. CANARES, M.S. PINES, and M.S. WOLFF, New York University, New York, NY
Postado por Taís Senna