quinta-feira, 18 de junho de 2009

Classificação dos hormônios e respostas hormonais.

Classificação

1) Hormônios derivados de aminoácidos (adrenalina e nora) e peptídeos (hormônios antidiuréticos, insulina):

O mecanismo de resposta celular a esses hormônios se dá da seguinte maneira: células – alvo à receptores específicos (localizados nas membranas plasmáticas) à alterações na função celular à mensageiros 2ª (moléculas produzidas na célula em resposta à ligação do hormônio e que estimulam a resposta celular. Ex: cAMP, íons Ca²+ e derivados de fosfolipídios). Alguns hormônios posseum tipos múltiplos de receptores que diferenciam as respostas celulares. Por exemplo, os receptores alfa e beta do neurotransmissor noradrenalina:

- muita noradrenalina: os receptores alfa provocam contração e vasoconstrição de alguns músculos lisos.

- muita noradrenalina: os receptores beta provocam vasodilatação.

As diferentes formas de modificação do metabolismo celular : interferência na atividade enzimática, no controle da expressão gênica ou no transporte através das membranas. Todo esse processo ocorre em menos de 1 minuto.

2) Hormônios esteróides:

São insolúveis em água e por isso, são transportados no sangue ligados a proteínas plasmáticas. O mecanismo de resposta celular difere um pouco dos hormônios derivados de aminoácidos e peptídeos : atravessam a membrana celular à ligam-se a um receptor esteróide citoplasmático esecífico dentro da célula à síntese de proteínas específicas. A resposta nuclear pode demorar mais de 45 minutos.

A figura acima é referente aos hormônios que atuam durante o exercício físico e suas principais respostas hormonais provocadas no organismo.

Respostas hormonais ao exercício:

- Necessidade de energia é aumenta e esta deve ser suprida.

- Fluxo sangüíneo e ventilação aumentam: a fim de circular mais oxigênio para os músculos e remover os metabólitos.

- Aumento do consumo de glicose pelas células musculares.

- Maior absorção nos ductos dos rins (preservar a água corporal da melhor forma possível para suportar a dissipação de calor e manter a função cardiovascular) ou maior capacidade de contração do miocárdio.

- Essas respostas diferem de acordo com o tipo de exercício e o sexo do indivíduo.

Bibliografia:
- ROBERGS, Robert – Fisiologia do exercício.
- MARZZOCO, Anita - Bioquímica Básica.

Postado por Rafaella Santin.



Alimentação pré e pós-treino



Alimentação pré-treino:

A alimentação antes do treino é necessária para o bom rendimento do atleta e para a continuidade do estado anabólico durante o exercício. O catabolismo proteico e a disponibilidade de aminoácidos para a oxidação no ciclo de Krebs estão relacionados com o exercício e com a diminuição das reservas de glicogênio, daí surge a importância da ingestão de carboidratos para a manutenção e reposição do glicogênio muscular.



A refeição deve conter uma boa quantidade de carboidratos e ser reduzida em fibras, frutose, proteínas e gorduras, que viriam a atrapalhar a rápida digestão e absorção do carboidrato ingerido.



Durante o treino:



Durante o exercício deve -se tomar água afim de evitar a desidratação, que pode vir a causar perturbações intestinais, aumento na viscosidade do sangue, aumento na frequência cardíaca e aumento da temperatura interna necessária para sudorese, diminuição no volume venoso central, diminuição no fluxo sanguíneo para os orgãos e menor capacidade de bombeamento para o coração. Para atividades com duração superior a 60 minutos, o uso de um repositor de caboidratos é necessário em atividades com duração superior a 90 minutos o repositor deve conter eletrólitos.

Após o treino:

Imediatamente após o exercício, os músculos que estavam ativos se preparam para restabelecer a energia gasta e maximizar a entrada de nutrientes. Esse é o estado em que o corpo se encontra mais receptivo à absorção e ao armazenamento de energia. Durante o treino, ocorre uma diminuição natural na insulina circulante, sendo que, por meio da ação de receptores específicos, a glicose entra nas células sem depender de insulina nesse momento. Este fenômeno é conhecido como período insulino-independente, com duração de uma a duas horas após a atividade física. Quando se ingere um alimento em tal fase os nutrientes são facilmente absorvidos.

Deve haver a reposição de carboidrato para reposição do glicogênio muscular e fornecimento de proteína para a construção muscular ( a proteína vem a cobrir as microlesões provocadas pelo stress muscular). Se o objetivo for apenas performance e manutenção de massa muscular, dê mais atenção ao carboidrato do que a proteína. Porém se o objetivo é perda de massa gorda, o ideal é consumir pouco carboidrato, prestando atenção no baixo índice glicêmico evitando um elevado aumento repentino da glicemia, e acompanhado de proteína magra.

Bibliografia:

http://www.fisiculturismo.com.br/forum2/viewtopic.php?t=18263

http://www.equilibriumonline.com.br/default.asp?id=saiba_mais_detalhes&codigo=74

http://www.npng.com.br/forum/topic.asp?TOPIC_ID=66646

http://www.fitotraining.com.br/Artigo.aspx?id=42




Postado por Tarcila de Andrade