sábado, 20 de junho de 2009

Principais hormônios do exercício (parte 1)

Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina):

Da secreção total da suprarenal, a epinefrina é responsável por 80% da secreção, enquanto a noraepinefrina é responsável por 20%. Elas atuam em conjunto e provocam aumento da taxa de metabolismo; aumento da glicogenólise, uma vez que aumenta a atividade da fosforilase que catalisa a degradação de glicogênio, e da lipólise tanto no fígado como no músculo. Além disso, esses hormônios aumento na liberação de glicose e ácidos graxos livres para a corrente sangüínea, vasodilatação nos vasos do músculo.










Esse gráfico representa o aumento da adrenalina e noradrenalina durante o exercício progressivo.


Hormônio do crescimento (GH) e cortisol:

Funções:

Ø por ser um hormônio lipolítico, ele acentua a utilização de ácidos graxos como fonte de energia em detrimento do uso de glicose com conseqüente diminuição da adiposidade

Ø inibir o consumo de glicose pelos tecidos periféricos, conservando assim a glicose sanguínea.

Ø aumentar a captação de aminoácidos e de síntese protéica pelas células e redução da quebra das proteínas

Ø estimulação do crescimento tecidual, cartilaginoso e ósseo e ele age harmonia com o glucagon estimulando a via gliconeogênica.

Esse gráfico abaixo representa alterações do hormônio do crescimento (GH), cortisol, insulina e glucagon durante exercício progressivo até fadiga.

Insulina e glucagon:

São hormônios reguladores do metabolismo de glicose em todos os tecidos com exceção do cérebro. Na presença de trabalho muscular há uma diminuição na liberação de insulina, isto ocorre para que a glicose se torne mais disponível de forma direta para a atividade, visto que ela pára de ser transformada em glicogênio. O glucagon passa a ser liberado em maior velocidade sinalizando a necessidade de um novo suprimento de energia para o trabalho muscular, principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para a atividade.

O glucagon é aumentado durante a prática de exercício físico, uma vez que este promove a gligenólise e a gliconeogênese hepáticas. A supressão de insulina é proporcional a intensidade do exercício.

Bibliografia:

- ROBERGS, Robert – Fisiologia do exercício.

Postado por Rafaella Santin.

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